domingo, 4 de dezembro de 2011

A espera.

Eu também há muito lhe esperei.
E você chegou, e nada me falou.
Insegura, quis lhe perguntar,
mas achei melhor eu me calar.
Mas, porque viera, se não me querias!
Fitei seus olhos, verdes como os meus.
Os meus, molhados em lágrimas.
Os seus, brilhantes e secos.
Olhei para você, em grito calado,
mas você, lentamente partia.
Ali, parada meu coração, contou
seus passos e mediu a distância,
a vida, por nós não vivida,
outra vez nos colocava, distantes.
Seria o tempo, seria os anos, o que seria!
Que outra vez afastava você de mim.
Pressentindo, toda a solidão que mais,
uma vez, a vida nos reservava,
tomei uma decisão ...
Não vai haver mais tempo de espera.
Só o meu grito de espera, oh! amor,
espere, espere por mim agora e sempre,
Porque para você, ja estou chegando ...

Julieta ...  

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