domingo, 4 de dezembro de 2011

Encontro.

Por querer bem, outro alguém,
e não encontrar as pegadas,
vou me perdendo nos espaços,
da direção dos seus braços.
Sei que a espera, está longa,
venha vindo, na minha direção,
me abrigando no seu coração.
quando a porta então se abrir,
e o nosso amor de vez se encontrar,
serão tantos os beijos, e carinhos,
que a gente nunca mais vai lembrar,
que um dia, caminhamos sozinhos.

Julieta

Viva o amor.

Por todos os sonhos que sonhei.
Pelas vidas que lhe procurei.
Por todas as saudades que senti.
Pelos caminhos que lhe busquei.
Por todas as ilusões que guardei.
Pelos carinhos que não lhe dei.
Por todas as lágrimas que chorei.
Pelos momentos que não amei,
agora que você vai chegar,
aceite com lágrimas de sorrisos,
o que a vida só agora quiz .
Receba então este grande e bom Amor,
e me faça para sempre, ser Feliz..........
 
Julieta

Nós.

O que aconteceu com o
nosso amor.
será que você não cuidou,
muito bem do nosso carinho,
deixou muito sozinha a saudade,
nem percebeu e quem sabe,
que o vento levou as ilusões.
meu nome, foi ficando,
nos seus lábios, quase mudos,
cada vez mais baixinho,
e nunca mais me vi nos seus olhos.
Quem sabe, sou eu a culpada,
que nunca mais brinquei de despetalar,
mal-me-quer, para ver se você me queria.
Como um veleiro preso sem navegar,
dentro de uma velha garrafa,
assim estamos nós quase a sós.
Quem vai ser o primeiro ou o último,
a libertar a âncora a desatar os nós ....

Julieta

A espera.

Eu também há muito lhe esperei.
E você chegou, e nada me falou.
Insegura, quis lhe perguntar,
mas achei melhor eu me calar.
Mas, porque viera, se não me querias!
Fitei seus olhos, verdes como os meus.
Os meus, molhados em lágrimas.
Os seus, brilhantes e secos.
Olhei para você, em grito calado,
mas você, lentamente partia.
Ali, parada meu coração, contou
seus passos e mediu a distância,
a vida, por nós não vivida,
outra vez nos colocava, distantes.
Seria o tempo, seria os anos, o que seria!
Que outra vez afastava você de mim.
Pressentindo, toda a solidão que mais,
uma vez, a vida nos reservava,
tomei uma decisão ...
Não vai haver mais tempo de espera.
Só o meu grito de espera, oh! amor,
espere, espere por mim agora e sempre,
Porque para você, ja estou chegando ...

Julieta ...  

Romeu


Você nunca vai saber,
o quanto lhe procurei,
pelos tempos que passei,
com o seu nome a chamar,
para que o éco alcançasse,
e você nunca me deixasse,
de em todas vidas, me amar.

Sonho, que agora, lhe encontrei.
Oh! Romeu, luz dos meus olhos,
quem sabe agora a gente,
vai poder neste nosso presente,
viver o amor interrompido,
em um passado tão esquecido.

Mas, tenho medo amor, medo.
De tudo outra vez dar errado,
e seja a sina viver separado,
daquele que é meu amado,
Meu Romeu  tão esperado,
o verdadeiro amor desejado,
o único sonho, a ser realizado......

Julieta  

Poema dos amantes.

Nem bem amanhece o dia,
já se foi a cotovia,
e com toda minha alegria,
ainda sinto o beijo seu,
a adoçar os meus lábios,
Oh! amado Romeu.

Que o dia, passe depressa,
e a noite venha estrelada,
com a lua enamorada,
do nosso amor guardiã,
e nos esconda do sol ,
que chega pela manhã.

Não vou parar de pensar,
nas palavras tão bonitas,
que você me fez ouvir.
Olha, nunca se esqueça,
que sou sua e você é meu.
E nada há de poder separar,
o amor de Julieta e de Romeu.
 
Julieta    

A procura.

Ouço você me chamar,
e como sempre saio a lhe procurar.
Onde estarás escondido,
atrás das pirâmides do Egito,
no triângulo das Bermudas,
nas máscaras de Veneza,
embaixo da torre Eifel,
navegando no Danúbio,
preso na Torre de londres!
Mas ouço você me chamando,
como lhe encontrar,
nas curvas da estrada de Santos,
na sombra do Corcovado,
na nave dos astronautas,
no salão do Titanic!
Em que  mês, em que época, você
Romeu, ainda está, longe de mim.
Um beijo, um beijo seu há de indicar,
sinto seu perfume, a me perfumar,
voltarei a lhe encontrar.....
Julieta, grite, amor o meu nome,
e tomara que o amor, interrompido,
seja outra vez flechado, 
pelo mesmo Cupido.

Julieta ...